Nesse post, Camila Salvá, da Cinco TI Viagens,
vai provar que sempre podemos ter um novo olhar sobre a cidade do Cristo
Redentor. Ela foi assistir ao show do cantor britânico Noel Gallagher e dá
algumas dicas sobre o Rio de Janeiro.
Passagens compradas, hotel escolhido e uma disposição sem limites pra
enfrentar filas, chuva, dores no corpo etc. A viagem começou com uma pequena
(e incrível) parada na Terra da Garoa – São Paulo – para assistir ao primeiro
show do ex-guitarrista da banda Oasis no Brasil. Eu e meus amigos não
poderíamos perder nenhum segundo da visita do nosso maior ídolo às terras
tupiniquins.
(na foto, da
esquerda pra direita: Leonardo Radaelli, Karina Branco, Letícia Radaelli,
Camila Salvá e Jéssica Kosczepa)
Depois de assistir ao melhor show da minha vida, partimos pra uma viagem
curtíssima de avião - 30 minutos – e um longo trânsito de mais 40 minutos na
Av. Brasil. A temperatura estava agradável, sol sem nuvens e nada de calor
insuportável. Hora de passear por Copacabana e esperar o Noel chegar no hotel
mais tradicional da cidade, o Copacabana Palace. Autógrafos dados, gritos
contidos, lágrimas derramadas e nós estávamos mais uma vez assistindo ao show.
Segundo o próprio cantor, a apresentação está entre as top 10 da vida.
Difícil ter vontade de fazer qualquer coisa depois de conhecer seu maior
ídolo, mas o Rio de Janeiro te chama pra sair à rua e aproveitar a belíssima
paisagem que só ele proporciona. Por isso, pedi para os meus amigos cariocas me
levarem ao Museu de Arte Contemporânea, em Niterói. Pegamos uma barca na Estação
das Barcas (Terminal Praça XV, no final da Praça XV de Novembro) e o passeio
já vale a viagem toda: navegando pela Baía de Guanabara se consegue ver boa
parte das atrações turísticas mais conhecidas do mundo (o Cristo Redentor, o
Pão de Açúcar, o forte de Copacabana, a Ilha Fiscal – a barca passa bem
pertinho dela - e muito mais)! A vista é incrível e a única sensação que se tem
dentro da barca é: posso ficar olhando isso aqui pra sempre! A viagem dura 30
minutos e é uma boa oportunidade pra observar o comportamento dos cariocas, já
que a barca serve pra transportar quem trabalha nas duas cidades.
Pegamos um micro-ônibus e descemos na frente do MACNIT. Lá
eu confirmei o que meus amigos dizem: “Niterói serve pra gente ver como o Rio é
bonito”. Fiquei um bom tempo olhando e pensando em como aquilo era bonito
demais e que nós, seres humanos, somos privilegiados de poder desfrutar desse
paraíso. Não chegamos a entrar no museu, mas sei que rolam exposições bacanas ali e que valem a pena conferir
(tá na minha lista pra próxima viagem ao Rio). Duas horas depois, resolvemos
que era melhor voltar pro Rio e se preparar pra noite. Na viagem de volta deu
pra curtir o pôr-do-sol e me surpreendi ao ouvir o comentário dos meus amigos:
“As vezes eu esqueço que o Rio é tão bonito!”.
(na foto, da esquerda pra direta: Camila Salvá, Karina
Branco, Andréa Faria e Joy)
Escureceu e era hora de levar a gaúcha pra conhecer a
‘noite carioca’. Fomos na Casa da Matriz (Rua Henrique de Novaes, 107 –
Botafogo), que é um espaço tradicional de Botafogo e há 10 anos abriga eventos
que marcaram a vida cultural carioca, dentre peças de teatro, exposições,
eventos de moda e produções independentes de coletivos musicais. E de noite é
uma balada. Quando fomos, tocava rock (todos os estilos) na pista de baixo e
uma mistura de mpb, rock nacional e 80’s na pista de cima (confesso que não fiquei
muito empolgada com a pista de cima, embora tenha me divertido ao ouvir The Rembrandts - I'll Be There For You - a música de abertura do
aclamado seriado americano Friends).
Depois de dançar e rir muito, fomos pra
Lapa comer meu último “podrão” da viagem. Explico, podrão é como os cariocas
chamam cachorro-quente ou xis de rua. Curiosidade: a rua dos Arcos da Lapa
fecha às 21h e, em vez de carros, circulam milhares de pessoas entre as
diversas barraquinhas de comida que ocupam o lugar. A Lapa é cheia de bares,
gafieiras e as pessoas ficam no meio da rua, bebendo e conversando durante toda
a madrugada. É um programa divertido e barato.
Meu voo de volta pra Porto Alegre saia às
9h e aproveitei que estava com tempo de sobra pra dar uma caminhada pelo aeroporto
Santos Dumont, que é (ou deveria ser) parada obrigatória pra todos os turistas.
Embora seja pequeno e comporte apenas voos domésticos, o aeroporto localiza-se
a 1km do centro da cidade e possui uma parede envidraçada no saguão, permitindo
que seus passageiros possam ver a pista de pousos e decolagens e admirar a bela
vista da Baía de Guanabara. Foi pra fechar o passeio com chave de ouro.
Agora que já contei pra vocês como foi
minha viagem, quero dar algumas dicas que são SUPER importantes:
- PRESTE
MUITA ATENÇÃO nos taxistas. Alguns são bem espertos quando percebem que estão
lidando com turistas. Sempre ande com o taxímetro ligado para conferir o
valor. Dica: pesquise no Google a distância dos lugares e use a tecnologia
a seu favor – alguns aplicativos calculam o taxímetro das principais
cidades do Brasil. [Durante essa viagem, dois taxistas cobraram o dobro do
preço, alegando que era a nova tabela e/ou bandeira 2]
- A comida no Rio de Janeiro não é barata, então já vá preparado pra conta no fim do jantar
- Já que o assunto é comida, aqui vão duas dicas de lugares bacanas pra ir:
- Adega Flor de Coimbra: Rua Teotônio Regadas 34, na Lapa. Comida portuguesa de ótima qualidade.
Ficou empolgado? Quer conhecer esse e outros lugares incríveis do Rio de Janeiro? Entre em contato com a Cinco TI Viagens e corra para conhecer os pontos mais bonitos da Cidade Maravilhosa!
Textos e fotos: Camila Salvá
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